A estrutura da Juventude Socialista na Região Autónoma da Madeira realizou a sua reunião magna nos dias 9 e 10 de junho, em Porto Moniz, onde Olavo Câmara foi reeleito, para um novo mandato de dois anos, com a moção global de estratégia «Confirmar a Alternativa, Afirmar o Futuro».
A Juventude Socialista Madeira elegeu, durante o fim de semana, no seu XV Congresso Regional, os novos órgãos regionais para os próximos dois anos, naquele que foi o primeiro congresso da história recente da JS Madeira realizado fora do Funchal.
A reunião magna dos jovens socialistas madeirenses, realizada em Porto Moniz, na ilha da Madeira, contou com a presença de João Torres, Secretário-geral da Juventude Socialista, Guido Teles, Presidente da Comissão Nacional da JS e líder da JS Açores, e Tiago Gonçalves, Secretário Nacional para a Organização.
Marina Barbosa, Presidente da Comissão Organizadora do Congresso, considera que «a opção por descentralizar o Congresso da JS cumpre o objectivo de recordar a importância dos restantes concelhos da Região, nomeadamente aqueles que têm sido mais abandonados pelo Governo Regional, como é o caso dos concelhos da Costa Norte», bem como para «valorizar e conhecer no terreno a obra do PS nas autarquias a que preside».
João Torres, intervindo enquanto Secretário-geral da JS, realçou o trabalho e o crescimento da Juventude Socialista na Região Autónoma da Madeira, frisando o papel que os órgãos cessantes tiveram nos últimos dois anos. O líder dos jovens socialistas começou a sua intervenção por desafiar os presentes a nunca perderem o horizonte crítico sobre a sociedade, dizendo que «compete a todos os socialistas, mas aos mais jovens em particular, dar um contributo para mudar o mundo em que vivemos».
Para o jovem deputado «a verdadeira normalidade democrática só se alcança com a alternância», que requer alternativas, como aquela desenvolvida pelo PS Madeira nas suas autarquias, permitindo assim «qualificar a democracia perante os cidadãos».
Referindo-se às próximas autárquicas, de 2017, João Torres manifestou a «certeza absoluta de que o PS irá revalidar e reforçar as maiorias que conquistou nas últimas eleições», considerando a «união e coesão» dos socialistas fundamental para esse objetivo.
«A Juventude Socialista faz política com valores e com causas», lembrou João Torres, «levando à discussão as causas mais estruturantes» e, por isso, considera que «a JS não é uma organização fraturante, é mesmo uma organização estruturante do nosso sistema democrático».
O Secretário-geral da JS terminou a sua intervenção pedindo aos presentes que «confirmem a alternativa dos socialistas na Região Autónoma da Madeira, reforçando a Juventude Socialista e o Partido Socialista» e manifestou o apoio de todos os jovens socialistas portugueses à JS Madeira para «fazer a mudança acontecer».