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«A saída limpa de Passos Coelho é uma Via Verde para a emigração jovem»


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Para a Juventude Socialista (JS), a dispensa de um programa cautelar não se traduzirá numa cessação das políticas de austeridade em Portugal, responsáveis pela maior vaga de emigração desde a década de 60.

A Juventude Socialista acompanha com preocupação a evolução da situação política, económica e social de Portugal. Para os jovens socialistas, a forma como o Governo decidiu consumar a saída do programa de resgate não convence. «Ao fim de três anos, o país produz menos riqueza e acumulou mais dívida. Apresentar estes resultados como um sucesso é inqualificável», defende o secretário-geral da JS, João Torres, para quem «Portugal está perante uma faustosa celebração da direita em que o rei vai nu».

Para a JS, uma saída limpa passa por um novo rumo que assegure políticas de crescimento económico favorecedoras da emancipação jovem. «De que vale a um jovem português termos uma saída limpa se as suas expectativas de futuro permanecem desoladoras? Mantendo-se as políticas de austeridade e empobrecimento, a saída limpa de Passos Coelho é uma Via Verde para a emigração jovem», remata o líder da JS.

A organização nacional de jovens socialistas assinala ainda o aumento da taxa de desemprego jovem como uma demonstração da atroz incompetência do Governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Segundo os dados do Eurostat, Março foi o terceiro mês consecutivo em que a taxa de desemprego jovem aumentou em Portugal.

A Juventude Socialista considera lacónico que o primeiro-ministro tenha anunciado em Dezembro o lançamento do programa «Garantia Jovem», com efeitos no mês de Janeiro, sendo que nos três primeiros meses de implementação desta medida a taxa de desemprego jovem não parou de aumentar. «O desemprego jovem continua fora de controlo em Portugal e o Governo assiste de forma impávida e serena a esta realidade», denuncia João Torres.

05/05/2014
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