A Região Autónoma da Madeira foi o mais recente ponto de passagem do Roteiro da Coesão Territorial da Juventude Socialista que, ao longo de dois dias, realizou várias visitas e sessões de trabalho para identificar problemas e encontrar propostas de solução que contribuam para uma maior coesão regional e nacional.

Ivan Gonçalves, Secretário-geral da Juventude Socialista, Olavo Câmara, Presidente da JS Madeira e Fábio Pinto, Secretário Nacional da JS para a Coesão Territorial, fizeram parte da comitiva que nos passados dias 16 e 17 de julho percorreu a ilha da Madeira, conhecendo várias das potencialidades desta região.

Na passagem pelo concelho de Machico, os militantes e dirigentes da JS reuniram com os autarcas e dirigentes do PS Machico, e em particular, com o Presidente da Câmara Municipal de Machico, Ricardo Franco, além de terem visitado a fábrica da Insular na Zona Franca e o engenho do Porto da Cruz.

Por sua vez, em Porto Moniz, os jovens socialistas visitaram a freguesia das Achadas da Cruz com o seu Presidente de Junta, António Correia, reuniram com o Presidente da Câmara do Porto Moniz e Presidente do PS Madeira, Emanuel Câmara, e visitaram a sede dos vinhos «Terra do Avô», um exemplo das potencialidades enológicas da região.

No rescaldo destes dois dias de reuniões de trabalho e ativo contacto com o poder local e com as populações, Fábio Pinto, Secretário Nacional da JS reconheceu que «muito há ainda a fazer para reverter a trajetória distanciadora entre as diversas regiões do nosso país. É necessário igualar o acesso de oportunidades entre os cidadãos de todo o nosso país, independentemente da sua localização no território, garantindo com isso também um maior acesso a novas e melhores condições de vida».

Por sua vez, Olavo Câmara, Presidente da JS Madeira, declarou que «o objetivo desta visita era mostrar e sensibilizar o país para a importância da Zona Franca na Região Autónoma da Madeira, não só em termos económicos mas também em termos de coesão territorial, uma vez que, de outra forma, a Madeira não seria tão atrativa para a fixação das empresas, devido aos constrangimentos de mobilidade e ao isolamento dos grandes centros mundiais».

O Roteiro da Coesão Territorial da JS arrancou em Fevereiro tendo já percorrido cerca de 30 concelhos por todo o país.