Menu

Notícias

Opinião da Semana - Miguel Costa Matos


 

Expandir o horizonte do possível

 

MigMatos_XIXCongOtto Von Bismarck chamava à política a «arte do possível». Esta frase tem duas interpretações – fazer o que é possível, e tornar o impossível possível. À partida, o Governo foi ambicioso no que era possível – devolver rendimentos e reduzir o défice, aumentar o emprego e manter a estabilidade política. Muitos foram os descrentes, mas fez-se política, e mostrámos que afinal é possível.

8 meses depois, já nos podemos orgulhar do trabalho feito. Cumpriu-se não só a reposição dos mínimos sociais como eliminámos a visita quinzenal ao IEFP dos desempregados e automatizámos o acesso à tarifa social de energia. Impedimos a privatização da TAP e das empresas de transportes públicos. Combatemos os falsos contratos de associação e mobilizámos os fundos comunitários. Contratámos inspectores das condições do trabalho e reiniciámos o SIMPLEX.

Com certeza que gostávamos de fazer mais, mas temos cumprido o possível e o que parecia menos possível. Afinal, a própria génese deste governo não se adivinhava possível. A geringonça quebrou com um arco da governação e abriu novos horizontes na política portuguesa. A tónica constante no honrar dos nossos compromissos abre outro horizonte para muitos portugueses descrentes da política – a possibilidade de um Governo cumprir a sua palavra, a hipótese da política poder ter um impacto positivo nas nossas vidas.

Na linha da frente da tarefa de construir novos horizontes do possível estão os Jovens Socialistas. Essa é a nossa marca, desde a IVG ao Casamento Homossexual, e esse tem sido o nosso caminho esta legislatura, desde os Salários Justos à Propina Zero. Como no passado, teremos que levar estas propostas a toda a sociedade.

É nas ruas que venceremos o debate por estas novas causas de igualdade, sabendo que, por cada pessoa que recomeça a sonhar com uma vida melhor, expandimos o horizonte do possível e damos mais um passo em frente para o Socialismo.

 

04/08/2016
Back to Top