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Opinião da Semana - André Brás dos Santos


 

O grande Desafio – É ser Sustentável!

 

AndreFilipe_infoJSNa semana em que a «exploração humana ultrapassa a biocapacidade da Terra», e que se esgota toda a produção de recursos renováveis anuais, sendo que o planeta entra novamente em défice ambiental.

Há, por isso, uma necessidade iminente de refletir sobre um conjunto de questões, cujas respostas às mesmas apresentam-se de uma forma bastante complexa.

Creio que é justo e acima de tudo correto, enquanto jovens políticos e futuros responsáveis políticos, questionarmos: Qual o limite natural do planeta? Qual o limite do desenvolvimento humano? Será possível ou não crescer/desenvolver-se de forma sustentável e equilibrada? Estas são as perguntas que certamente vão moldar e basilar o futuro das políticas nacionais, internacionais e de cooperação internacional entre os Estados.

Na minha ótica o ponto de partida para uma possível resposta a estas questões, vem de uma velha máxima desenvolvida por Antoine Lavoisier «na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma». É neste ponto que vamos ter que focar os nossos recursos e atenções, na gestão das inevitáveis transformações naturais e de origem e ajustarmo-nos às mesmas.

Perante tal chamo a atenção para a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, como uma ferramenta de apoio a políticas sustentáveis de carácter global, desenvolvida no final de 2015 pela ONU. Com o motus «Para transformar o Mundo em nome dos Povos e do Planeta», esta ferramenta entrou em vigor no início do ano de 2016 e vem substituir a antiga agenda para o desenvolvimento 2015.

Os 8 Objetivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM’s) são, dessa forma, repensados e surgem 17 novos, os ODS’s. «Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são a nossa visão comum para a Humanidade e um contrato social entre os líderes mundiais e os povos», afirmou o Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. «São uma lista das coisas a fazer em nome dos povos e do planeta, e um plano para o sucesso”, acrescentou.» (ONU, 2016).

Do ponto de vista da nossa política interna, o futuro terá de passar por uma visão de estratégias para um desenvolvimento sustentável. As mesmas devem ter um papel de destaque nos Planos Nacionais de Reformas como uma ferramenta política de relevância nacional, e de preferência extrapolar as matrizes dos 17 ODS’s para o mesmo documento procurando assim uma visão de desenvolvimento sociopolítica.

O atual Governo do Partido Socialista relativamente ao anterior, baseou a sua estratégia politica numa visão acertada. Visto que propõe uma estratégia de governação económica, bem como, tem um programa de políticas a longo e médio prazo que sustentam a atividade política.

Falando por mim e com convicção, creio que essa visão terá, todavia, de incluir o Desafio da Sustentabilidade e do futuro das gerações vindouras. Ao que acredito que os meus jovens camaradas socialistas irão subscrever as minhas palavras, quando afirmo que os jovens socialistas não se vão furtar das suas responsabilidades ao defenderem as políticas de futuro corretas!

 

12/08/2016
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