O líder dos jovens socialistas manifesta o seu agrado pela decisão, hoje anunciada, da Comissão Europeia, em optar por não aplicar quaisquer sanções a Portugal, no âmbito dos procedimentos de controlo de défices excessivos, nos Estados-membros da União.
No rescaldo das informações veiculadas pelos porta-vozes das instituições europeias, João Torres reforça a importância política e social, da decisão alcançada, num particular momento de fragilidade do projeto europeu, na sequência do referendo britânico.
Para o Secretário-geral da JS, que destaca o absoluto empenho do atual Executivo, em defender os interesses do país e dos portugueses, «ao fim de quatro anos, estamos perante um Governo e um Primeiro-ministro que colocam os interesses do país acima dos interesses partidários», frisando ainda «a coragem e a determinação, que outros não tiveram, em enfrentar a União Europeia na defesa de Portugal e dos portugueses».
João Torres aponta ainda que «o aproveitamento político promovido pelo PSD e por Pedro Passos Coelho, muito em particular, ao longo de todo este processo, foi próprio de quem não tem sentido de Estado».
Terminando, a Juventude Socialista manifesta a sua preocupação com o atual rumo político europeu, desafiando as instituições a uma profunda mudança, na gestão das questões orçamentais: «o “status quo” europeu está mais ao serviço dos interesses financeiros do que ao serviço dos interesses das pessoas. Toda esta discussão das últimas semanas era, afinal, perfeitamente escusada. Mas vai deixar marcas».