JS reage às denúncias de atrasos no pagamento de bolsas de estudo
Perante as reiteradas denúncias do movimento estudantil de atrasos no pagamento de bolsas de estudo, e perante a confirmação de que esta situação se estende a todo o país, a JS exige a rápida actuação de Nuno Crato que, nas palavras da estrutura, «se mostra sempre demasiadamente pronto a exigir rigor e demasiadamente incapaz na hora de passar das palavras aos actos».
A JS manifesta que «não deixa de ser irónico que este Ministério passe uma legislatura a apregoar o rigor quando, na sua acção diária, seja na colocação de professores, seja no pagamento das bolsas de estudo, se revela totalmente incapaz e incompetente».
Nas palavras do Secretário-geral da estrutura, João Torres, «é verdadeiramente chocante que alunos carenciados sejam colocados na posição de estarem dois meses sem receber a bolsa a que têm direito» e reforça que «esta é só mais uma situação que reforça a total insensibilidade do Governo».
A JS considera que o caso é de «gravidade assinalável» e «exige medidas excepcionais, para além de uma clara assunção de responsabilidades políticas por parte do Governo, uma vez que se trata de uma situação recorrente neste ano lectivo». Nas palavras de João Torres, «exige-se que o Governo não só pague as bolsas ainda nos próximos dias como se exige também que o faça com juros de mora, para além de se exigir que o prazo de pagamento da próxima prestação de propinas dos estudantes afectados possa ser prorrogada em tempo semelhante ao atraso no pagamento das suas bolsas de estudo».