A organização dos jovens socialistas lançou ontem, domingo, dia 29 de maio, uma campanha nacional nas redes sociais, em que manifesta o seu apoio à Escola Pública em Portugal.
A campanha «Nós [adoramos] a Escola Pública» surge para defender aquilo que a Juventude Socialista considera ser o pilar de excelência da educação e formação dos portugueses.
Os jovens socialistas invocam a Constituição da República Portuguesa, que celebra os seus 40 anos, onde se define, no artigo 75.º que «O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população».
Esta campanha foi lançada no mesmo dia em que os colégios privados se manifestaram em Lisboa, contra os cortes no financiamento estatal de que serão alvo, pelo facto de existirem, na mesma área de influência, escolas públicas com capacidade instalada e condições para receber os alunos.
A campanha pretende, assim, contrariar a retórica defendida por alguns líderes da direita, nomeadamente Assunção Cristas, que questionou porque é que hão de ser as escolas privadas a não abrir novas turmas, e não a escola pública, nos casos de redundância da oferta.
Para João Torres, Secretário-geral da Juventude Socialista, «a Escola Pública tem um papel fundamental e insubstituível, enquanto grande promotora da igualdade de oportunidades, para todos».
O líder dos jovens socialistas esclarece que concorda com «novas formas de parceria entre o Estado e o ensino particular e cooperativo» desde que cubram lacunas da oferta pública, dando o exemplo do ensino pré-escolar. No entanto, deixa um aviso: quaisquer novos contratos cessarão um dia.
Nota: os materiais gráficos da campanha estão disponíveis AQUI.