PARTIDO SOCIALISTA VENCE ELEIÇÕES EUROPEIAS COM O CONTRIBUTO D’A TUA GERAÇÃO NA EUROPA

A trajetória europeia do PS contou com a Tua Geração na Europa, campanha com que a Juventude Socialista deu suporte a estas eleições, a qual se personalizou na refrescante e histórica representação de cinco eurocandidatos da JS na lista candidata do PS, e que se desdobrou quer na construção de um Manifesto para a Europa quer no empenho e mobilização de centenas de jovens socialistas, por todo o país, no acompanhamento diário da agenda da candidatura.

Os portugueses escolheram, nestas eleições europeias, o novo contrato social que o Partido Socialista apresentou para aprofundar a construção do projeto europeu, suportado na fórmula governativa que temos vindo a desenvolver e que agora exportaremos para as instituições europeias através dos nove eurodeputados eleitos.

Os resultados atribuíram, de forma clara, uma expressiva e inequívoca vitória eleitoral ao Partido Socialista, depositando o eleitorado um voto de confiança no exercício da governação, e mostrando como os portugueses sancionaram com um cartão vermelho a forma como a direita encarou estas eleições europeias e como tem construído a sua oposição ao governo, obtendo um resultado historicamente baixo e penalizador.

O novo enquadramento do Parlamento Europeu, mais plural e fragmentado, traz novos desafios à governação das instituições europeias, com a perda de fulgor das tradicionais famílias políticas e o reforço de novos blocos. A JS espera que este novo enquadramento faça um cordão sanitária à extrema-direita, isolando as suas políticas protecionistas, xenófobas e racistas dos centros de decisão europeus. Terá de caber, igualmente, aos eurodeputados da família dos socialistas europeus, temperar esse travão à extrema-direita com a limitação e o condicionamento das políticas neoliberais que têm ferido o sentimento de pertença ao projeto europeu, já assumidas por várias instituições e protagonistas como uma receita falhada.

Os resultados a nível europeu atribuíram mais votos e mandatos ao crescente discurso sobre as alterações climáticas e a transição para um futuro sustentável. Estaremos empenhados em contribuir, em Portugal e na Europa, com um conjunto sólido de propostas, para que o processo de rejuvenescimento das forças políticas sociais-democratas não se alheie destas reivindicações, que têm motivado as novas gerações para a ativa participação cidadã, e que têm de merecer da nossa família política europeia a ambição de liderar esta causa, à semelhança do que tem feito ao longo de décadas, liderando as grandes transformações no seio do projeto europeu  e os grandes desafios do futuro.

A JS não fica indiferente aos elevados números que se registaram na abstenção, não obstante estarem empolados nestas eleições pelo efeito do recenseamento automático, mas que nos têm de impelir, em introspetiva, a repensar as tradicionais formas de fazer campanha. Teremos de convocar a sociedade civil a concertar esforços para, sem paternalismos, inverter um quadro evolutivo da participação em eleições europeias aquém daquilo que ambicionamos.