Na sequência da aprovação ontem em votação na especialidade, em sede da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, de um conjunto de posições do PSD, BE, CDS-PP e PCP sobre a recuperação integral do tempo de serviço docente durante o período de congelamento da respetiva carreira, entre 2011 e 2017, a Juventude Socialista denuncia a irresponsabilidade política e a demagogia dos partidos de direita nesta votação.
A valorização profissional e salarial do trabalho alcançada pelo Governo do Partido Socialista nos últimos 4 anos, com o aumento do salário mínimo, aliada à justiça fiscal em prol de uma economia saudável, em crescimento sustentado e acima da média europeia, bem como a contas públicas equilibradas são a prova de que é possível um caminho alternativo e que teve suporte numa solução governativa estável e maioritária para um Portugal Melhor para todos os portugueses.
Para a Secretária-geral da JS, Maria Begonha, “o PSD e CDS mentem ao afirmarem que “o governo não cumpriu com o prometido” e a JS repudia esta tomada de posição que considera ser “sinal do desgoverno da oposição, numa clara tentativa de enganar os portugueses sobre a solução encontrada para a contabilização do tempo de serviço congelado aos professores”.
Maria Begonha realça a «importância do que foi conseguido com o descongelamento das carreiras da função pública, iniciado em 1 de janeiro de 2018, em linha com o compromisso assumido pelo PS desde as eleições legislativas de 2015», advertindo que “qualquer tentativa de colocar em causa os progressos alcançados é um ataque ao esforço dos portugueses, um desrespeito pela justiça social presente e um assalto ao equilíbrio e sustentabilidade futura da governação do país”.
«Nós exigimos ao PSD e CDS que sejam claros sobre o que defendem e com a sua mudança de posição. O que mudou para que seja a direita a dizer ao país que a saúde das contas públicas deixaram de ser a sua prioridade a não ser o calendário eleitoral, quando são os principais responsáveis pelos cortes dos salários, pensões e direitos dos trabalhadores na sua governação?»
Para Maria Begonha «ontem caiu a máscara à direita que, para tentar ganhar no curto prazo, em plena pré-campanha eleitoral, preferiu travestir-se enquanto pretensos defensores dos direitos dos trabalhadores, sem assumir os custos que essa opção representa para o país, não apenas no presente, mas no futuro».