Menu

Notícias

Juventude Socialista acusa Passos Coelho de lavar as mãos como Pilatos


Single

João Torres repudia aproveitamento político de eventuais sanções a Portugal e recomenda debate sobre “estado da oposição”.

Em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social na sequência do artigo de opinião de Pedro Passos Coelho, no Diário de Notícias, o líder dos jovens socialistas, João Torres, salienta que «quaisquer sanções a Portugal resultam única e exclusivamente do falhanço das políticas do anterior Governo».

A dois dias do debate do Estado da Nação na Assembleia da República, João Torres recomenda «um debate sobre o estado da oposição em Portugal», desafiando o Partido Social Democrata a «apresentar, com dignidade, a sua proposta política alternativa para o país, deixando de lado a demagogia, o populismo e o logro».

Passos Coelho tem encetado uma «tentativa desesperada para reescrever a história, lavando as mãos como Pilatos», pois procura justificar eventuais sanções com a alegada falta de credibilidade deste Governo, «quando foi Passos Coelho que prometeu um défice público inferior a 3% em 2015», refere o comunicado.

João Torres acusa o líder da oposição de desviar as atenções, com as suas «farsas e indesculpável hipocrisia», considerando que «o que está a acontecer tem uma explicação bastante simples: os resultados da política de austeridade que a direita prometeu aos portugueses e apresentou às instituições europeias são uma mentira».

Segundo o comunicado, João Torres classifica o comportamento do líder do PSD de «absolutamente degradante, relegando para um segundo plano os efetivos interesses do país». O jovem socialista reitera que «quem atirou a confiança pela janela fora foi Pedro Passos Coelho, quem desenvolveu políticas radicais durante quatro anos em Portugal foi Pedro Passos Coelho», acrescentando que «infelizmente, quem tem de sofrer com as consequências do falhando sucessivo das promessas e políticas do passado não é Pedro Passos Coelho, são os portugueses».

Por isto, João Torres reconhece na atitude do anterior Primeiro-ministro um «indesculpável desrespeito pelos milhões portugueses que sofreram nos últimos quatro anos», relembrando os 2,7 milhões de pessoas a viver abaixo do limiar de pobreza e o recuo do nível de vida para valores da década de 90, 25% abaixo da média europeia.

No comunicado, o Secretário-geral da Juventude Socialista enaltece os esforços que o atual Governo tem desenvolvido para, com rigor, controlar as contas públicas, salientando que «nem nas piores estimativas da Comissão Europeia está previsto um défice superior a 3% no exercício orçamental de 2016».

Nota: o texto completo do comunicado pode ser consultado AQUI.

05/07/2016
Back to Top