Menu

Notícias

JS solidária com povo grego


JS afirma a sua solidariedade para com o povo grego

A Juventude Socialista afirma-se «solidária» com o povo grego face ao «triste espectáculo de autêntico braço de ferro por parte das instituições europeias no âmbito das negociações de futuras ajudas financeiras».

Reafirmando o «direito dos povos europeus se governarem, enquanto parte de um projecto europeu comum», a JS rejeita o reconhecimento de legitimidade ao «extremismo e radicalismo que têm impedido uma negociação construtiva».

A Juventude Socialista denuncia a «acumulação de sacrifícios inúteis e com efeitos claramente destrutivos na economia e sociedade grega» e reitera que o caso grego é exemplo do fracasso das políticas de austeridade levadas a cabo por imposição externa a um país membro da União Europeia e da Zona Euro.

De referir que, desde 2009, a economia grega encolheu 25%, o valor médio dos salários caiu 40% e o das pensões 50%, rondando a taxa de desemprego os 25% de população activa e o desemprego jovem cerca de 50%.

A JS reafirma o seu empenho na construção de uma Europa diferente, «mais próxima dos cidadãos e de preocupações sociais e económicas que visem a partilha de riscos, mas também de prosperidade», algo que considera não ter sido feito pelo Governo português, que considera «não se ter empenhado num acordo e ter adoptado uma postura atentatória não só do próprio interesse nacional mas também do interesse europeu, rejeitando qualquer contributo construtivo», defendendo que, «na actual situação portuguesa, é fundamental a existência de um governo capaz de se bater pela necessidade de promover mudanças urgentes na União Europeia».

A JS considera que o referendo grego se assume como uma lição de democracia, perante «um autoritarismo sem precedentes» na Europa democrática, encarando a defesa do voto «Não» como um «voto de protesto», evidenciador de «uma derradeira tentativa de provocar uma mudança na Europa».

Independentemente do resultado do referendo de domingo, a JS defende que tudo deve ser feito para que sejam asseguradas «a integridade total da zona euro, o financiamento das economias e uma política económica que permita a convergência, o crescimento económico e a criação de emprego».

03/07/2015
Back to Top