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JS chocada com obrigatoriedade de grávidas verem ecografia antes de abortar


Juventude Socialista «chocada» com proposta sobre IVG a votos na Assembleia da República no próximo dia 3 de Julho

A Juventude Socialista manifestou hoje a sua «perplexidade» perante a proposta em votação na Assembleia da República no próximo dia 3 de Julho.

A JS considera que a proposta em votação se configura como «um gigantesco retrocesso civilizacional» e como «uma falsa solução para um problema inexistente, reveladora do mais primário preconceito».

A estrutura de juventude relembra que, desde a vitória do «Sim» no referendo sobre a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), se tem verificado que, ao contrário do que se dizia na altura, se verificou uma diminuição do número de abortos.

João Torres, Secretário-geral da estrutura, reforça que «a lei actual apresenta uma configuração equilibrada com resultados comprovadamente positivos na defesa das liberdades e da saúde das mulheres portuguesas», avançando ainda que encara a proposta como «uma primária tentativa de punição de todas aquelas que se vêm forçadas a abortar».

A Juventude Socialista considera ainda que, face aos dados revelados, a medida não só se configura como «brutalmente atentatória para as liberdades da mulher como também altamente desinformada e preconceituosa».

Segundo os estudos recentes, Portugal tem verificado uma diminuição no número de abortos realizados, encontrando-se Portugal abaixo da média europeia no que toca a número de abortos. Considerando o número de abortos clandestinos realizados antes da despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez – que acresceriam aos números oficiais – fica patente que a medida teve um efeito directo na redução destes mesmos.

A Juventude Socialista tem um longo historial na luta pela causa das liberdades da mulher, nos quais se destacam o seu envolvimento no episódio do Barco do Aborto e no envolvimento institucional nas campanhas pelo «Sim» na luta pela despenalização da IVG.

26/06/2015
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