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JS acusa Presidente do Instituto do Sangue de promover "cultura medieval"


A Juventude Socialista exige que Governo se pronuncie

A Juventude Socialista reagiu hoje às declarações ontem proferidas na Assembleia da República por Hélder Trindade, Presidente do Instituto do Sangue, que considerou que os homens homossexuais devem permanecer impedidos de doar sangue, exceptuando casos em que estejam em abstinência sexual.

A estrutura de juventude considera as declarações «lamentáveis a todos os níveis, desrespeitadoras dos mais básicos princípios de um Estado de Direito e promotoras de uma “cultura medieval” em pleno século XXI».

João Torres considera que «os actuais Critérios de Selecção de Dadores de Sangue violam o princípio constitucional da não discriminação em função da orientação sexual», referindo ainda que estes «diminuem os homossexuais a uma condição de inferioridade e de segregação, naquela que é uma medieval tradição de associação da orientação sexual a actos de perversão».

O Secretário-geral da JS aponta que «a prática do Instituto do Sangue é uma verdadeira bizarria» e reforça que «o impedimento de os homossexuais poderem doar sangue em iguais circunstâncias configura uma brutal descriminação, que aprofunda uma desigualdade que é imperioso combater na nossa sociedade e que aponta a homossexualidade como uma condição de marginalidade verdadeiramente inaceitável».

João Torres avança que «é fundamental que o Governo se retrate e retire as devidas ilações políticas deste caso» e acrescenta que «a cada minuto que se passa sem uma reacção deste Governo se aprofunda a conivência com estas declarações»

30/04/2015
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