Jovens socialistas acusam ainda tutela de instigar ambiente de conflitualidade no meio educativo
A Juventude Socialista lamenta a falta de visão do Governo Português para a área da educação e a aparente indiferença de um Governo que, durante 3 anos, «transformou o Ministério da Educação numa mera repartição secundária do Ministério das Finanças».
João Torres considera que «o mandato de Nuno Crato apenas fica marcado pelo exercício de asfixia orçamental e pela inimputável incompetência de quem não foi capaz de melhorar a vida nem dos estudantes nem dos seus professores, transformando o ambiente escolar num ambiente de conflitualidade permanente».
Considerando que o mandato fica marcado pelo falhanço a todos os níveis, a JS aponta que «durante 4 anos Nuno Crato votou o Ensino Superior ao abandono, tendo falhado em todas as grandes reformas com que se tinha comprometido». O jovem socialista salienta que o Governo «não reviu o RJIES, não reorganizou a rede, deixou milhares de fora do sistema educativo e degradou a qualidade do ensino», acusando-o ainda de «lhe ter faltado em coragem e competência o que sobrou em descaramento e radicalismo ideológico».
No intuito de dar resposta a algumas das situações que considera particularmente gravosas, a Juventude Socialista terá esta semana em discussão na AR uma proposta de Revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, que se insere num pacote mais alargado de medidas para o Ensino Superior, entretanto já apresentadas.
Esta proposta de alteração do RJIES, já pública, advoga uma maior representatividade dos estudantes nos órgãos das Instituições de Ensino Superior e estará em discussão esta quinta-feira na Assembleia da República.