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João Torres subscreve carta aberta sobre as praxes académicas


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O Secretário-geral da Juventude Socialista associou-se a 100 personalidades, entre músicos e atores, escritores e cineastas, advogados, jornalistas, juízes, deputados, professores universitários, para pedir mais integração no Ensino Superior.

Numa carta aberta dirigida às instituições de Ensino Superior, os subscritores salientam que «a democracia faz-se de alternativas» e, por isso, instam «todas as equipas dirigentes das universidades, politécnicos, faculdades e escolas superiores a criar, com carácter duradouro, atividades de recepção e de integração dos novos estudantes e das novas estudantes, ao longo do ano lectivo».

As várias personalidades, entre as quais, António Arnaut, ex-ministro da Saúde, e Alexandre Quintanilha, deputado do PS, solicitam «uma alternativa lúdica e formativa às iniciativas promovidas pelos grupos e organizações de praxe».

O líder dos jovens socialistas, João Torres, salienta que, embora não seja contra a praxe, «a democracia exige alternativas, hoje claramente inexistentes».

No dia 5 de fevereiro a Juventude Socialista viu ser aprovado, por unanimidade, o Projeto de Resolução  n.º 124/XIII/1ª, apresentado pelos seus deputados à Assembleia da República, onde recomendam ao Governo medidas no âmbito praxes académicas.

Os jovens socialistas consideram, nessa resolução, «irrefletida e totalmente contrária ao espírito das recomendações feitas» a decisão tomada por parte de algumas instituições de Ensino Superior que «decidiram simplesmente banir a praxe académica dos seus recintos», prejudicando assim o combate à praxe violenta «pela simples marginalização do problema».

Assim, e porque «urge promover um Ensino Superior aberto, inclusivo e para todos os que procuram o bem constitucionalmente consagrado como direito a que devem poder aspirar: a Educação», os deputados propõem a elaboração de um manual de boas práticas «baseado em casos concretos de soluções implementadas por instituições portuguesas», devendo tal documento «ter como base uma estratégia de prevenção e combate às praxes violentas, assim como a indicação de programas abrangentes que promovam uma efetiva integração dos novos alunos».

O jovem deputado socialista assume que «esta é uma causa que continuaremos a acompanhar, na justa medida em que repudiamos todas e quaisquer formas de abuso da força, opressão ou discriminação». «O Século XXI pede um pouco mais de todos nós», salienta.

NOTA: é possível aceder ao texto completo da carta clicando AQUI.

06/07/2016
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