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António Costa e Alexis Tsipras alertam para consequências da austeridade


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O primeiro-ministro de Portugal e o líder do governo grego emitiram ontem uma declaração conjunta onde criticam as consequências sociais e económicas das políticas de austeridade.

António Costa, em deslocação oficial à Grécia, onde visitou um campo de refugiados e reuniu com o Presidente e primeiro-ministro gregos, aproveitou a ocasião para reforçar o compromisso de Portugal em receber três vezes mais refugiados do que o inicialmente previsto pelo governo anterior.

Num documento conjunto, assinado por ambos os primeiros-ministros e divulgado após o encontro com Tsipras, os governantes afirmam que «seis anos após o primeiro resgate, podemos confirmar que a austeridade, aplicada isoladamente, falhou nos seus objectivos e provocou um impacto social e económico que foi mais longe do que o inicialmente antecipado. Estas políticas têm de ser revistas».

Costa e Tsipras consideram que a austeridade gerou «altos níveis de desemprego» e de «pobreza», alertando ainda para as consequências nefastas desses fenómenos, bem como do «crescimento da desigualdade social», vaticinando um longo período de estagnação económica para a Grécia, Portugal e a Europa.

12/04/2016
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