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JUVENTUDE SOCIALISTA E PEDRO MARQUES ORGANIZAM ENCONTRO COM ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR


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A Juventude Socialista organizou, em conjunto com o cabeça de lista do Partido Socialista às eleições europeias, Pedro Marques, um encontro com estudantes do Ensino Superior, para debater o futuro do projeto europeu.

Na manhã de 21 de maio de 2019, vários jovens socialistas marcaram presença numa ação inserida na campanha do Partido Socialista para as Eleições Europeias de 26 de maio, destinada a promover um debate entre a candidatura do PS ao Parlamento Europeu e várias dezenas de estudantes do ensino superior, no exterior da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa.

Pedro Marques, em conjunto com a Secretária-Geral da JS, Maria Begonha, proporcionaram, a todos os participantes um autêntico momento de reflexão sobre a Europa e os desafios que se perspetivam para o projeto europeu, numa iniciativa que decorreu ao ar livre, no recinto da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, em Lisboa.

Respondendo a algumas das questões mais importantes, num registo absolutamente informal, sobre o futuro do projeto europeu, o candidato do PS falou sobre reforma da Zona Euro e sobre a resposta à crise dos refugiados, acusando que “o manifesto do PPE é securitário, pretendendo montar uma guarda costeira equipada com drones. É uma espécie de polícia de choque contra refugiados e migrantes. Estão a ceder às prioridades da extrema-direita”.

Maria Begonha, Secretária-Geral da JS aproveitou a oportunidade para defender a importância da criação de um subsidio de desemprego europeu, que permitisse à União Europeia financiar parcialmente os subsídios de emprego de cada Estado-membro, conforme proposta que consta no Manifesto Europeu da JS.

Em resposta, Pedro Marques concordou com a necessidade da criação de um subsídio de desemprego europeu, afirmando que “funcionaria como um suplemento à prestação nacional” através de “uma partilha de riscos em tempos de crise”.

Acerca de uma pergunta sobre como travar o crescimento dos populismos e/ou da extrema-direita?, Pedro Marques referiu que “os populismos crescem na justa medida em que os governos europeus não conseguem governar respondendo aos problemas concretos das pessoas. As instituições europeias têm de refazer esse pacto com as classes médias, através do reforço dos direitos sociais e de políticas de criação de emprego”, assegurando ainda que não acredita em nenhuma alteração significativa na governança da União Europeia nos próximos dez anos, pois “temos muita coisa para resolver na Europa que pode ser feita no quadro dos tratados europeus”.

O cabeça de lista do PS apresentou ainda a possibilidade de os fundos europeus virem a apoiar políticas de habitação, assim como a criação de um subsídio de desemprego europeu, que funcionaria como um suplemento à prestação nacional.

22/05/2019
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