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«Esclarecimentos do Primeiro-Ministro são insuficientes e inaceitáveis»


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O Secretário-Geral da Juventude Socialista (JS), João Torres, acusa hoje o Primeiro-Ministro de ter a sua «legitimidade política ferida de morte» e encara com perplexidade o caso das contribuições do Primeiro-Ministro, considerando que os esclarecimentos vindos a público «são insuficientes e inaceitáveis».

João Torres considera que as explicações de Passos Coelho são o «verdadeiro conto de fadas de que tanto se tem falado», e manifesta a sua perplexidade quer por o Primeiro-Ministro alegar desconhecer uma lei que foi aprovada enquanto exercia funções de deputado, quer por imputar as responsabilidades aos funcionários da Segurança Social.

O líder da JS questiona ainda por que razão o Primeiro-Ministro, sabendo da sua dívida há 3 anos, apenas a saldou após pressão de um jornalista e como pode não ter ocorrido a Passos Coelho descontar para a Segurança Social.

João Torres considera que este é um Primeiro-Ministro que tem duas caras, «pedindo para os portugueses o que não faz para si próprio». Este caso manifesta o colapso da narrativa da Direita, «assente numa pretensa superioridade moral de quem considera que os Portugueses viveram acima das suas possibilidades e de que os portugueses são incumpridores».

O jovem socialista questiona ainda «o que diria Passos Coelho, aquele que acusava os portugueses de não pagarem os seus impostos, de um qualquer outro cidadão que estivesse na posição em que este está hoje, com a sua situação contributiva não regularizada». João Torres lamenta o episódio e conclui dizendo que o «Primeiro-Ministro é um às no descaramento».

03/03/2015
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