Ivan Gonçalves, Secretário-geral da JS, participa na Conferência “Bright Future”

“A atual governação tem demonstrado o sucesso de uma política alternativa à que foi seguida pelo anterior governo, rompendo com a austeridade e criando um novo clima de confiança no país” disse o Secretário-Geral da JS, orador convidado na conferência “Orçamento de Estado 2017: A Intervenção do Estado na Economia”, que decorreu no auditório da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Discutir o Orçamento do Estado para 2017 e o papel do Estado na Economia foram os motes para a conferência que decorreu ontem, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, integrada na primeira edição do “Bright Future”.

A par de Ivan Gonçalves, Secretário-Geral da JS e deputado à Assembleia da República, este evento contou com as presenças de Rui Rio, ex-Presidente da Câmara Municipal do Porto, de António Mendonça, professor universitário e ex-Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e de Margarida Mano, deputada à Assembleia da República pelo PSD.

Numa discussão inicial marcada por uma análise macroeconómica da realidade portuguesa, o Secretário-Geral da Juventude Socialista defendeu que “o Estado deve estar presente na economia, garantindo investimento público nas áreas em que isso é necessário, assegurando um Estado Social e uma justa redistribuição da riqueza gerada na nossa sociedade, cabendo-lhe, dessa forma, ser o garante de uma efetiva igualdade de oportunidades”.

Houve ainda espaço para um debate aprofundado nas componentes técnicas e ideológicas dos últimos Orçamentos do Estado, com especial enfoque no Orçamento para 2017, onde Ivan Gonçalves lembrou que “o último ano foi o primeiro dos últimos cinco em que não existiu nenhum orçamento retificativo e foi o primeiro da história do Portugal democrático em que foi garantido um défice abaixo da meta dos 3%. Este Governo protagonizou um virar de página na austeridade, restabelecendo a confiança dos cidadãos nas suas instituições e no seu futuro, ao mesmo tempo que devolveu rendimentos que eram dos portugueses por direito. Ao contrário do que a direita sempre afirmou, o caminho que seguimos não era afinal o único e, está agora demonstrado, não era de todo o que trazia melhores resultados ao país”.