Em comunicado enviado aos órgãos de comunicação social, a Juventude Socialista reage às acusações da congénere de direita e pretende saber se os deputados da JSD apresentarão propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2016.
O documento, emitido na sequência da posição pública assumida pela JSD, que acusa o Governo de falta de «coluna vertebral» pela não reposição imediata dos passes sociais para estudantes (“4-18” e “sub-23”), classifica estas afirmações como «imorais e reveladoras de má memória e ainda pior consciência», recordando que «o fim dos descontos nos passes escolares para todos os estudantes foi decidido pelo Governo PSD-CDS, sem qualquer oposição pública conhecida, então, pela JSD».
Para João Torres, Secretário-geral da JS, sendo os passes “4-18” e “sub-23” iniciativa de um Governo do Partido Socialista, «aqueles que, com o seu silêncio passivo, negligenciaram a sua obrigação para com os jovens portugueses nos últimos quatro anos, não têm qualquer autoridade para vir, agora, por mero oportunismo político, defender esta causa como sua».
A Juventude Socialista «reafirma a necessidade de reforçar e uniformizar os descontos em transportes públicos para estudantes até aos 25 anos», relembrando o Programa do XXI Governo Constitucional e considerando como «um desígnio para a juventude portuguesa» a sua implementação.
Neste comunicado refere-se, ainda, a posição do líder da JS, que defende, na presente legislatura, um «reforço dos descontos em transportes públicos para estudantes», manifestando a disponibilidade da estrutura para essa discussão, que deve ser «ponderada e abrangente, face a um vasto conjunto de políticas de juventude que terá de ser reconstruído nos próximos anos».
A JS termina o documento questionando a sua congénere de direita, nomeadamente sobre se «os deputados da JSD irão apresentar, no Parlamento, propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2016» ou se, pelo contrário, permanecerão em silêncio.
Nota: texto integral disponível aqui.